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Domingos da Criação

domingos da criação
Um domingo de papel. MAM Rio, 24 de janeiro, 1971. Foto: Autor desconhecido. Arquivo Frederico Morais
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Um domingo de papel. MAM Rio, 24 de janeiro, 1971. Foto: Autor desconhecido. Arquivo Frederico Morais
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Um domingo de papel. MAM Rio, 24 de janeiro, 1971. Foto: Autor desconhecido. Arquivo Frederico Morais
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O domingo por um fio. MAM Rio, 07 de março, 1971. Foto: Beto Felício.
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O domingo por um fio. MAM Rio, 07 de março, 1971. Foto: Beto Felício.
domingos da criação
O tecido do domingo. MAM Rio, 28 de março, 1971. Foto: Raul Pedreira.
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O tecido do domingo. MAM Rio, 28 de março, 1971. Foto: Raul Pedreira.
domingos da criação
Domingo terra a terra. MAM Rio, 25 de abril, 1971. Foto: Beto Felício.
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Domingo terra a terra. MAM Rio, 25 de abril, 1971. Foto: Raul Pedreira.
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O som do domingo. MAM Rio, 30 de maio, 1971. Foto: Beto Felício.
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O som do domingo. MAM Rio, 30 de maio, 1971. Foto: Autor desconhecido. Arquivo Frederico Morais
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O som do domingo. MAM Rio, 30 de maio, 1971. Foto: Autor desconhecido. Arquivo Frederico Morais
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O corpo a corpo do domingo. MAM Rio, 29 de agosto, 1971. Foto: Autor desconhecido. Arquivo Frederico Morais
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O corpo a corpo do domingo. MAM Rio, 29 de agosto, 1971. Foto: Beto Felício.
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O corpo a corpo do domingo. MAM Rio, 29 de agosto, 1971. Foto: Raul Pedreira.

Arte, educação, festa, protesto... tudo isso e nada disso. Situando-se em meio às mudanças radicais vividas na arte e na cultura nos anos 60 e 70, no auge da ditadura militar no Brasil, os Domingos da Criação, série de eventos experimentais abertos ao público, organizados pelo crítico e curador Frederico Morais no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em 1971, na época coordenador de cursos do museu, foram determinantes tanto para a ampliação dos sentidos públicos da arte e da educação como do próprio conceito de museu. 

Realizados de janeiro a agosto daquele ano, cada um dos seis eventos que integraram a série elegeu um material específico –papel, fio, tecido, terra, som e corpo– como conceito central, determinando a natureza das atividades propostas e enfatizando, com isso, o simples, o precário, o cotidiano, o tátil, o corporal e o coletivo. A série contou com a colaboração de vários artistas visuais como Antonio Manuel, Carlos Vergara e João Goldberg, bem como outros que atuavam em diferentes modalidades criativas na época, tais como o diretor de teatro Amir Haddad e os dançarinos /coreógrafos Klauss e Angel Vianna.  Artistas, materiais, públicos, museu, jardim e cidade – todos corroborando para a construção do que Frederico chamou da “tessitura do domingo”. Não o domingo burocrático "do clube social” ou do “almoço em família”, como diz Frederico,  mas um domingo de criação em que cada material anunciava, a partir de seu nome, a energia e o tom que se buscava gerar com cada encontro – Um domingo do papel, O domingo por um fio, O tecido do domingo, Domingo terra a terra, O som do domingo, e O corpo a corpo do domingo.

Domingos da criação: Uma coleção poética do experimental em arte e educação

A publicação Domingos da criação: uma coleção poética do experimental em arte e educação (Mesa: 2017), organizado por Jessica Gogan em colaboração com Frederico Morais, resgata e revisa a história dos eventos. Concebida como um livro-arquivo composto por diversas camadas – fotos dos Domingos, seleção de artigos de Frederico e outros em jornais da época, entrevistas com artistas e colaboradores nos eventos e ensaios críticos – a publicação busca gerar um espaço de memória e reflexão sobre os Domingos e seus sentidos ampliados de arte e educação no contemporâneo. O projeto do Grupo de los domingos é um de seus desdobramentos. Conheça um pouco mais do livro aqui.

MAM Rio e os Domingos da Criação

O MAM Rio oferece uma breve sinopse dos Domingos da Criação com imagens do seu acervo: mam.rio/historia/50-anos-dos-domingos-da-criacao/. Também disponibiliza PDFs incluindo um catálogo de referência sobre a história dos cursos e eventos realizados no museu: mam.rio/pesquisa-documentacao/biblioteca/trajetoria/, entre outras informações.

Sobre o legado dos Domingos da Criação ver a mesa com Frederico Morais realizada como parte do Seminário Internacional Reconfigurações do Publico: Arte, Pedagogia, Participação, novembro 2011, disponível em: www.youtube.com/watch?v=xDVl_t5EzD8.

Matizar – Um domingo com Frederico

Em 2011, com direção de Guilherme Coelho, a produtora Matizar lançou o longa-metragem Um domingo com Frederico. O documentário resgata a história dos Domingos da Criação e perpassa a trajetória de Frederico, reflete sobre a relação entre o crítico e o artista e mergulha no passado ao recontar a história desse evento inovador. Para mais informações sobre o filme e assistir o trailer: matizar.com.br/projeto/um-domingo-com-frederico-morais/

Ressonâncias 50 anos depois - Aquela menina

Por ocasião do 50º aniversário do último evento da série dos Domingos da Criação, O corpo a corpo do domingo, o Instituto Mesa realizou o curta Aquela menina (2021) em colaboração com a produtora Matizar, responsável pelo documentário Um domingo com Frederico Morais, lançado em 2011. O curta apresenta o reencontro de uma participante dos Domingos da Criação com Frederico Morais mais de quatro décadas após a realização do projeto.